segunda-feira, 30 de maio de 2011

Caminhada de Luzes dia 27/05/2011

Passeata, com velas, com objetivo de chamar a atenção da população videirense para a importância do momento que a Educação Catarinense está vivenciando.



Os professores estão nas ruas reinvidicando valorização profissonal. Presença também, de alguns pais e alunos.





Em todos os períodos da história humana se constata um lado de ‘trevas’ e outro de ‘luzes’.

A Idade Média foi compreendida como uma época de retrocesso do pensamento, de atraso intelectual, científico e cultural. Parece estarmos vivendo num tempo semelhante.
Assim como os renascentistas tratam a Idade Média como Idade das Trevas, em oposição às Luzes, simbologia do esclarecimento e autonomia da razão, Kant também se referiu à esse período como da menoridade intelectual, condição que o homem comum estava submetido a uma teologia que lhe dava todo o conhecimento como revelado e ‘interpretado’ com exclusividade pelo clero, tutelando o entendimento e refletir do povo.
A caminhada de luzes tem a intenção de iluminar as idéias dos parlamentares e governantes para que acabem logo com esse entrave na sociedade: OS PROFESSORES QUEREM TRABALHAR COM SALÁRIOS JUSTOS E DIGNOS.
Daí as VELAS... simbolizando a valorização do CONHECIMENTO.



Imagens Elis Regina Fiorese
Texto Vera Schiochet, Vania Orso e Maria Isabel

sábado, 28 de maio de 2011

Guerreiros Anônimos

Guerreiros anônimos pelas ruas e praças de nosso estado escrevem páginas da história. Vidas entrelaçadas pelo mesmo ideal: a valorização de uma carreira de um, dez, vinte ou trinta anos, não importa quantos, dedicada à Educação. Heróis do cotidiano, muito mais que professores, são pais, mães, amigos. Muito além de ensinar, muitas vezes são bálsamo para as mazelas da sociedade.

Reconhecimento? Um cartão e um versinho, quem sabe no “Dia do Professor”. Mas dia do professor não é todo dia? Ou será que só precisam de um mínimo para sobreviver? Um vale-fome de R$ 6,00 e um Prêmio Educar, o qual não lhes é devido nas férias? Ficam aí os questionamentos, porque a intenção do texto não é reclamar e sim exaltar esses, que hoje se aglomeram nas praças, ruas e avenidas soltando o grito, há muito contido na garganta. Pedindo para serem ouvidos e serem vistos. E a algazarra que fazem, não é nem um terço daquela que aguentam em suas salas de aula no decorrer do ano letivo.
Se suas lições são sobre cidadania, ética e justiça, hoje as lecionam na prática e para quem quiser assistir. Há quem vá dizer que a aula não é interessante e que greve é coisa para desocupado, mas não sabem eles, o quão difícil é lutar por um direito que se é negado, o quão doloroso é deixar de lado a rotina e aquilo a que se está acostumado para viver na incerteza se haverão dias melhores.

E diante de tanta garra, de tantas histórias de luta e de espírito de coletividade de milhares de colegas pelo estado a fora, mais do que nunca, sinto orgulho em ser Professora!

Professores, continuemos firmes, pois o nosso maior patrimônio é nosso conhecimento. E nossa batalha é pelo cumprimento da lei!

Texto publicado também no blog do Moacir Pereira, colunista do Diário Catarinense:

http://wp.clicrbs.com.br/moacirpereira/2011/05/27/guerreiros-anonimos/?topo=67,2,18,,,67