Guerreiros anônimos pelas ruas e praças de nosso estado escrevem páginas da história. Vidas entrelaçadas pelo mesmo ideal: a valorização de uma carreira de um, dez, vinte ou trinta anos, não importa quantos, dedicada à Educação. Heróis do cotidiano, muito mais que professores, são pais, mães, amigos. Muito além de ensinar, muitas vezes são bálsamo para as mazelas da sociedade.
Reconhecimento? Um cartão e um versinho, quem sabe no “Dia do Professor”. Mas dia do professor não é todo dia? Ou será que só precisam de um mínimo para sobreviver? Um vale-fome de R$ 6,00 e um Prêmio Educar, o qual não lhes é devido nas férias? Ficam aí os questionamentos, porque a intenção do texto não é reclamar e sim exaltar esses, que hoje se aglomeram nas praças, ruas e avenidas soltando o grito, há muito contido na garganta. Pedindo para serem ouvidos e serem vistos. E a algazarra que fazem, não é nem um terço daquela que aguentam em suas salas de aula no decorrer do ano letivo.
Se suas lições são sobre cidadania, ética e justiça, hoje as lecionam na prática e para quem quiser assistir. Há quem vá dizer que a aula não é interessante e que greve é coisa para desocupado, mas não sabem eles, o quão difícil é lutar por um direito que se é negado, o quão doloroso é deixar de lado a rotina e aquilo a que se está acostumado para viver na incerteza se haverão dias melhores.
E diante de tanta garra, de tantas histórias de luta e de espírito de coletividade de milhares de colegas pelo estado a fora, mais do que nunca, sinto orgulho em ser Professora!
Professores, continuemos firmes, pois o nosso maior patrimônio é nosso conhecimento. E nossa batalha é pelo cumprimento da lei!
Texto publicado também no blog do Moacir Pereira, colunista do Diário Catarinense:
http://wp.clicrbs.com.br/moacirpereira/2011/05/27/guerreiros-anonimos/?topo=67,2,18,,,67
Desculpa meu texto esta no blog do Moacir Pereira.
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