domingo, 22 de março de 2009

Atividade 3 - Curso de Inclusão Digital

Como utilizar a Internet na educação

A internet, assim como outras mídias, é uma ferramenta importante para uso em sala de aula, permite aos alunos a exploração de um amplo universo virtual, o acesso a uma gama imensa de informações. Se utilizada de forma consciente e coerente pode apresentar ótimos resultados na educação, levando o educando ao conhecimento. Para isso o professor tem que estar preparado, capacitado, tendo claro os objetivos , as ferramentas metodológicas e os resultados que pretende atingir.

O uso da rede deve ser orientado para que os objetivos sejam alcançados, inúmeras são as possibilidades de dispersão do foco principal da pesquisa, o professor deve permanecer atento, sendo o mediador, garantido ao aluno o acesso às informações pertinentes e consequentemente ao conhecimento, respeitando o ritmo de cada um.

De acordo com Moran, “A Internet é uma tecnologia que facilita a motivação dos alunos, pela novidade e pelas possibilidades inesgotáveis de pesquisa que oferece. Essa motivação aumenta, se o professor a faz em um clima de confiança, de abertura, de cordialidade com os alunos. Mais que a tecnologia, o que facilita o processo de ensino-aprendizagem é a capacidade de comunicação autêntica do professor, de estabelecer relações de confiança com os seus alunos, pelo equilíbrio, competência e simpatia com que atua”. Sendo assim, apesar da internet ser o fator motivador, é ao professor que cabe conduzir a busca ao saber, construída à base do diálogo, da confiança.

Com o advento da internet tornou-se muito mais fácil a pesquisa, é só ir a um site buscador e digitar palavras-chaves que em poucos segundos a busca retorna milhares de resultados. Essa ferramenta permite também buscas mais abrangente ou mais específica, dependendo daquilo que se deseja. Nos temas mais específicos o professor pode indicar as fontes de pesquisa e obter resultados mais parecidos na turma.

A navegação precisa de bom senso, gosto estético e intuição. Bom senso para não deterem-se, diante de tantas possibilidades, em todas elas, sabendo selecionar, em rápidas comparações, as mais importantes. Lembrando-se de valorizar também outras fontes de pesquisa, evitando tornar-se dependente da internet.

A rede é um local de comunicação, todos procuram na rede seus semelhantes, seus interesses. Cada um busca a sua "turma"; busca pessoas que tenham gostos, valores, expectativas parecidos; pessoas fisicamente próximas e distantes, conhecidas e desconhecidas. Em educação abre-se um novo caminho de comunicação, e-mails, chats, fóruns e bate-papos, dentre outros. O aluno aumenta as conexões lingüísticas, as geográficas e as interpessoais.

Na Internet há a possibilidade de escrever-se de forma mais aberta aproximando texto e imagem. Agora começamos a incorporar sons e imagens em movimento. A possibilidade de divulgar páginas pessoais e grupais na Internet gera uma grande motivação, visibilidade, responsabilidade para professores e alunos. Todos se esforçam por escrever bem, por comunicar melhor as suas idéias, para serem bem aceitos. Paasam a ser seus próprios editores de texto e diretores de imagens. Alguns dos endereços mais interessantes ou visitados da Internet no Brasil são feitos por adolescentes ou jovens. Nesse ambiente o interesse pelo estudo de línguas aumenta, pois isso aumenta significativamente o acesso a novas fontes de informação, escritas em outros idiomas.

Apesar das várias facilidades que a Internet oferece há que se tomar cuidados com alguns problemas que seu uso pode trazer. Como o leque de informações é vasto deve-se ficar atento para que não se confunda informação e conhecimento. As informações estão na rede, mas o indivíduo só é capaz de adquirir o conhecimento a partir do momento em que consegue pensar racionalmente, discriminando o que é importante daquilo que lhe é inútil. A facilidade de dispersão é outro fator a ser analisado, como são muitos os sítios que tratam de um mesmo assunto, o aluno pode perder-se nesse emaranhado e não chegar a ponto algum, além do fato de existirem muitos tratando de assuntos sem relevância nenhuma. Como a aprendizagem se dá em diferentes tempos, uns respondem ao estímulo imediatamente, enquanto outros têm resposta mais lenta, fica difícil conciliar. Os professores por sua vez, apresentam graus de interesse diferentes em relação à Internet, enquanto uns se esforçam para dominar a tecnologia, outros não buscam conhece-la, ficando para trás no uso de ferramentas de domínio da rede. Professores e alunos se relacionam com a Internet, como se relacionam com todas as outras tecnologias. Se forem curiosos, descobrem inúmeras novidades nela como em outras mídias. Se forem acomodados, só falam dos problemas da lentidão, das dificuldades de conexão, do lixo inútil, de que nada muda.

A internet permite a interatividade, mas não a garante, é preciso que professor e alunos estejam preparados para a proposta que lhe é apresentada, pois ao contrário, será uma experiência frustrante, que acabará culminando apenas em superficialidades.

A máquina nunca substituirá o homem, nossa mente é superior ao computador porque pensa, raciocina, sente, intui e pode surpreender! A profissão do futuro é educar para integração entre comunicação pessoal, comunitária e tecnológica.

Referência bibliográfica:
MORAN, José Manuel. Como utilizar a Internet na educação. Ci. Inf., Brasilia, v. 26, n. 2, maio 1997 . Disponível em: . Acesso em: 22 mar. 2009. doi: 10.1590/S0100-19651997000200006.

sábado, 21 de março de 2009

Atividade 2 - Curso de Inclusão Digital

Netiqueta


  • Fale, não GRITE! – Combine letras maiúsculas e minúsculas, da mesma forma que na escrita comum. Cartas em papel não são escritas somente com letras maiúsculas; na Internet, escrever em maiúsculas é o mesmo que gritar! Para enfatizar frases e palavras, use os recursos de _sublinhar_ (colocando palavras ou frases entre sublinhados) e *grifar* (palavras ou frases entre asteriscos). Frases em maiúsculas são aceitáveis em títulos e ênfases ou avisos urgentes.

    Demonstre sentimentos Os emoticons (ou smileys) são ícones formados por parênteses, pontos, vírgulas e outros símbolos do teclado. Eles representam carinhas desenhadas na horizontal, e denotam emoções. É difícil descobrir quando uma pessoa está falando alguma coisa em tom de brincadeira, se está realmente bravo ou feliz, ou se está sendo irônico, em um ambiente no qual só há texto; por isso, entram em cena os smileys. Comece a usá-los aos poucos e, com o passar do tempo, estarão integrados naturalmente a suas conversas on-line.

    Qual o assunto? A linha Assunto ou Subject deve estar sempre preenchida com o assunto tratado em sua mensagem de e-mail. Por quê? Imagine uma pessoa que abre sua caixa de e-mail (mailbox), e encontra todo dia uma média de 60 mensagens. Quais ela lerá primeiro? Certamente, aquelas cujo assunto seja de maior interesse (as outras serão lidas mais tarde, ou apagadas!). A linha de assunto deve ser relacionada ao assunto tratado na mensagem.

    Resumo – Ao responder uma mensagem mantenha apenas as informações estritamente necessárias da e-mail original. Retire os cabeçalhos, evite duplicar informações e faça um breve relato explicando do que se trata. Não se esqueça de citar as fontes.

    Arquivos anexados (attachments) – Envie arquivos anexados apenas quando solicitado, e jamais para listas.

    Spam – Fazer spam é enviar mensagens por e-mail para dezenas de pessoas, listas ou newsgroups, não importando o assunto da lista, ou o interesse das pessoas destinatárias das mensagens. A prática de "spamming" não é um mero fator de aborrecimento para os internautas, pois chega a ser prejudicial: ao espalhar mensagens em diversos pontos de distribuição, muitas pessoas de uma mesma rede podem receber várias cópias, causando a sobrecarga das caixas de e-mail, entre outros transtornos. Ao receber mensagens com alertas sobre vírus, correntes de qualquer tipo, histórias estranhas, não passe adiante. Comente com amigos que já tenham mais experiência, com o suporte de seu provedor, ou responsáveis pelo equipamento utilizado.

    Cópia indevida – Cuidado ao enviar artigos, letras de músicas, resenhas de livros ou qualquer outra coisa que seja sujeita a copyright. Evite, dentro do possível, incluir esses tipos de documentos em sua correspondência.

    Shareware – Ao copiar um programa disponível na rede, verifique se o mesmo é de domínio público ou se seu uso implica no pagamento de algum tipo de taxa, como é usual acontecer com programas shareware. Se gostar realmente de um shareware, não se furte em registrá-lo, sob penas de seu autor ficar sem condições de atualizá-lo. Nunca deixe de registrar programas de uso comercial.
  • Erros mais freqüentes – São dois os maiores erros que podemos cometer.O primeiro é em acreditar que os demais indivíduos são iguais a nós mesmos; o segundo é acreditar que temos que agradar a todos. Precisamos de muito equilibrio e harmonia para viver essa equação no nosso dia-a-dia.

  • Compaixão tecnológica – A compaixão tecnológica reside na nossa visão e compreensão que os demais poderão não ter os mesmos conhecimentos de Internet, softwares, etc. que nos mesmos, então cabe a nós apresentar dicas, soluções e indicações de maneira clara e bem explicativa.

Fontes:

http://www.icmc.usp.br/manuals/BigDummy/netiqueta.html

http://www.torque.com.br/dicas/internet/netiqueta.htm

http://www.motonline.com.br/forum/forum_posts.asp?TID=1574

Atividade 1 - Curso de Inclusão Digital

Educar para fazer melhores escolhas

Deparamo-nos o tempo todo com situações em que temos que escolher o caminho a seguir. Muitas vezes sentimos dúvidas e não sabemos como agir ante a circunstância que exige escolhas de nossa parte. Sabemos que escolher significa abrir mão de coisas que, às vezes, queremos tanto. Precisamos a cada dia fazer mais escolhas, seja no campo pessoal ou profissional. Segundo Moran, “a educação pode ser um caminho fundamental para ter condições de fazer escolhas mais significativas no campo intelectual, emocional, profissional e social na construção de uma vida mais plena de sentido e realização”.
Aprender não pode significar apenas acumular informação, mas ter subsídios para fazer escolhas que dêem sentido as nossas vidas, que nos tornem pessoas plenas.
A escola, focada mais na formação intelectual sem se importar com os resultados na vida prática, não analisa as vivências dos alunos e nem questiona em que momento de sua vida aquele conhecimento transmitido vai ser útil, aplicável. Citando novamente Moran, “de que adianta saber muito, se somos infelizes, se temos dificuldades em assumir desafios, em sair de situações de opressão em alguns campos?”.
A educação deve ser libertadora, dando-nos condições de enfrentar as adversidades, fazendo as melhores escolhas para nossas vidas. Saber discernir o que realmente importa daquilo que nos foi transmitido por pais e educadores na infância, permitindo-nos rever o que faz sentido, reconstruindo valores, emoções e visões de mundo mais condizentes ao nosso grau de percepção atual. Esse papel mais amplo não pode ser atribuído somente à escola, mas também à família e a cada instituição.
A educação humanista, em todos os campos, é decisiva para ajudarmos a construir um mundo onde as pessoas sintam-se mais realizadas em todos os âmbitos, seja pessoal, profissional, intelectual ou social.



sexta-feira, 6 de março de 2009

Olá

Olá!!
Sejam bem-vindos ao meu blog!!!